Seja qual for o estudo, a conclusão é parecida: requalificar os trabalhadores brasileiros é urgente. Segundo o Fórum Econômico Mundial, quase 4 em cada 10 profissionais do Brasil terão que mudar suas competências essenciais nos próximos cinco anos, e 67% da força de trabalho nacional precisará de upskilling ou reskilling até 2030. O desafio é tão grande que a falta de trabalhadores qualificados já é apontada por empresas do mundo todo, inclusive as brasileiras, como a maior barreira para a transformação dos seus negócios, de acordo com o mesmo relatório.
Esses problemas têm impacto direto no crescimento econômico. A perda financeira global provocada pela escassez de talentos é estimada pela consultoria Korn Ferry em US$ 8,5 trilhões até 2030 – no Brasil, essa oportunidade perdida chega a US$ 70,2 bilhões.
Seja qual for o estudo, a conclusão é parecida: requalificar os trabalhadores brasileiros é urgente. Segundo o Fórum Econômico Mundial, quase 4 em cada 10 profissionais do Brasil terão que mudar suas competências essenciais nos próximos cinco anos, e 67% da força de trabalho nacional precisará de upskilling ou reskilling até 2030. O desafio é tão grande que a falta de trabalhadores qualificados já é apontada por empresas do mundo todo, inclusive as brasileiras, como a maior barreira para a transformação dos seus negócios, de acordo com o mesmo relatório.
Esses problemas têm impacto direto no crescimento econômico. A perda financeira global provocada pela escassez de talentos é estimada pela consultoria Korn Ferry em US$ 8,5 trilhões até 2030 – no Brasil, essa oportunidade perdida chega a US$ 70,2 bilhões no mesmo perÃodo. Não é à toa que muitas empresas estão assumindo o protagonismo para mudar esse cenário.
Empresas como parte da solução
Se o problema afeta com tanta força a iniciativa privada, parte da solução passa por ali: é preciso que os empregadores invistam na qualificação do trabalhador. A maioria absoluta das empresas tem orçamento anual para treinamento e desenvolvimento dos colaboradores – 88%, segundo a pesquisa Panorama do Treinamento no Brasil, da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento, mas o problema está na distribuição: 51% do valor é destinado à s lideranças, e 18%, à s altas lideranças. Na prática, sobram apenas 33% para os nÃveis hierárquicos mais baixos.
"O ambiente de trabalho não pode refletir a desigualdade social. Não dá para os diretores terem acesso aos melhores cursos, enquanto os trabalhadores em geral ficam só com os treinamentos mais simples ou obrigatórios. Educação é uma necessidade básica e deve estar ao alcance de todos, ainda mais daqueles que não tiveram acesso a ensino de qualidade em boa parte de suas vidas", avalia o CEO do Unico Skill, Joca Oliveira. "Nosso nÃvel educacional é um problema que afeta toda a sociedade, inclusive a iniciativa privada. Então, as empresas precisam ser agentes da mudança, e essa mudança tem que chegar a todos, sem exceção."
O Unico Skill criou o primeiro benefÃcio educação ilimitado do Brasil, que, segundo Joca, "democratiza o acesso à educação de qualidade. Todos os colaboradores, do CEO ao chão de fábrica, podem fazer os mesmos cursos nas melhores instituições do Brasil e do mundo". A plataforma oferece mais de 26 mil opções de graduações, pós, cursos livres, de idiomas e mentorias.
Atualmente, o Unico SKill atende a mais de 80 empresas brasileiras que somam cerca de 190 mil trabalhadores. Uma delas é o banco BV, que oferece o benefÃcio para 100% de seus colaboradores e dependentes. "O interessante da parceria com o BV é que eles criaram uma trilha de aprendizado focada em inteligência artificial, que é uma ferramenta cada vez mais necessária no mercado financeiro", revela Joca Oliveira. "Outro parceiro, a Pague Menos, tem como um dos objetivos ampliar o número de farmacêuticos em sua rede de farmácias". Esses exemplos, segundo Joca Oliveira, mostram como o mesmo benefÃcio atende a diferentes demandas das empresas e dos funcionários. A lista de clientes do Unico Skill ainda tem nomes como banco BMG, CCR, Nestlé, Heineken, entre outros.
Investir em educação dá resultado
Aumento de produtividade, melhora na competitividade e retenção de talentos: esses são os três principais benefÃcios que fazem as empresas investirem na educação de seus colaboradores, segundo o Fórum Econômico Mundial.
O primeiro deles, produtividade, está diretamente relacionado ao nÃvel educacional de uma população, segundo pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). No relatório Produtividade no Brasil: Desempenho e Determinantes, eles apontam educação e qualificação da mão de obra como "fatores cruciais" para que as pessoas produzam mais. O resultado prático disso pode ser observado ao comparar dois paÃses com diferenças significativas no Ãndice de escolaridade: Brasil e Estados Unidos. A produtividade do trabalhador brasileiro corresponde a apenas 25% do trabalhador americano, segundo dados do Conference Board.
Aumentar investimentos em educação também torna paÃses e empresas mais competitivos. E essa é justamente a recomendação que o Institute for Management Development (IMD) faz ao Brasil, que ocupa a 62ª posição entre 67 nações listadas no ranking de competitividade elaborado anualmente pelo instituto. O relatório da última edição afirma que o Brasil precisa "melhorar substancialmente o acesso à educação básica de qualidade para a população" e "qualificar e requalificar profissionais para mudanças tecnológicas dinâmicas".
A terceira vantagem de priorizar educação no ambiente de trabalho é a retenção de talentos, uma vez que benefÃcios relacionados ao ensino estão entre os mais desejados pelos colaboradores brasileiros, segundo o Anuário de BenefÃcios 2025, da Swile Brasil/Leme Consultoria, e o estudo BenefÃcios Corporativos: O impacto dos benefÃcios no futuro do trabalho, feito pela MIT Sloan Management Review Brasil em parceria com o Unico Skill. Essa mesma pesquisa mostrou ainda que 70% dos trabalhadores dizem que os benefÃcios que recebem em seus empregos atuais influenciam muito em suas decisões de continuarem onde estão. "Oferecer ferramentas que ajudam os profissionais a prosperarem em suas carreiras é uma vantagem competitiva não apenas porque traz impactos diretos para o negócio e aumentam a satisfação no ambiente de trabalho, mas também porque turnover custa caro para as empresas", lembra o CEO do Unico Skill. Dependendo do porte da empresa, o custo anual de substituir trabalhadores que deixam o emprego varia de R$ 1 milhão a R$ 2,2 milhões, segundo levantamento da consultoria How2Pay. Uma pesquisa global da McKinsey sobre capacitação digital estimou que "cultivar os talentos internos custa até três vezes menos do que recrutar no mercado".
"Está mais do que claro que educação é uma estratégia de negócios", resume Joca Oliveira. "Por isso, estamos vendo cada vez mais empresas oferecendo nosso benefÃcio a seus colaboradores". Ele explica que o baixo custo – cerca de 0,5% da folha salarial – aliado a um retorno elevado – ROI de 4X – tornam o benefÃcio ainda mais atrativo. "Imagine dar acesso ilimitado a seus colaboradores a cursos, graduações e especializações de Harvard, FGV, Cambridge e outras instituições por um preço fixo por pessoa. Essa é a solução do Unico Skill", conclui.